Bom, então digo eu qualquer coisita
em 2 ou 3 notas que considero ser de salientar :
1º - para mim ficou provado que a nova série 800 da B&W não é só marketing.
Depois de ter ouvido as 800 em grande nível em Lisboa, foi agora a vez das 802.
FINALMENTE aquela gama média deixou de me soar…eh…
amarela !! Ou será o mérito dos novos amplificadores da Classe ??
2º - a Ultimate Áudio, confirma-se, não entrou no “jogo” para brincar. Leva as apresentações a sério e não falha. Da excelente prestação numa das salas com umas mini TAD e Karan, saliento sobretudo o seguinte: ouviram-se primeiro downloads de elevada resolução e não estava nada mal. E foi quando passaram para CD e tudo fez sentido. Não é nada que já não tivesse ouvido anteriormente em outras demonstrações mas que desta vez, até pela qualidade do sistema, foi mais que obvio. Longa vida ao CD !!
3º - que os cabos Nordost Odin não são de facto para quem quer, são para quem pode!
4º - impressionante o controlo que um amplificador Nuforce de 199 € com cerca de
10 cm x 10 cm de lado (não, não é engano) conseguia exercer sobre umas Focal 816 salvo erro. Mas como dizia o demonstrador o maior mérito estava na fonte, também Nuforce. Um lindo leitor de CD’s, com dimensões não convencionais mas ainda assim muito apelativo e com um nível de detalhe, precisão e rigor timbrico, que o colocaria certamente numa short list caso não estivesse neste momento tão bem servido pelo meu Lyngdorf CD1. Um dos melhores sons ouvidos, eventualmente o melhor se atentarmos na relação qualidade preço.
5º - Por último não posso deixar de contar um episodio que reporto com a melhor das intenções: a da crítica positiva. Quando entrava numa das salas, oiço um senhor que nem me pareceu pertencer ao representante dizer:
eh pá, as pessoas não têm é ouvido! Presumo que alguém teria feito uma critica negativa ao som que ali ouvira. E francamente,
com toda a razão. Mau demais. Porque não sou um indefectível da marca das colunas que possuo, não me causa qualquer reboliço dizer que aquelas Sonus Faber Guarneri, amplificadas por Jeff Rowland estavam com um som confuso e difuso, péssima separação instrumental e timbres quase irreconhecíveis dos instrumentos. Portanto, também para mim, o som estava mesmo mau e como sei o que as colunas são capazes, acho que é preciso é ter mais cuidado com as associações e afinações que se fazem e não pensar que quem entra, ouve e não gosta, simplesmente não tem ouvido. A minha única duvida é a seguinte: como para mim um dos piores sons do AudioShow em Lisboa foram as B&W 805D com Jeff Rowland, pergunto: será coincidência a amplificação ser “a mesma”
?
Abraço audiófilo