Caro amigo, quero antes de mais dizer que embora não estando a participar com regularidade neste forum, mas as escritas estão a ser acompanhadas pela minha pessoa. Aliás,a longo prazo pretendo enrriquecer este forum com as minhas experiências audiofilas, nomeadamente com diversos DIYs que tenho realizado e partilhar as minhas crenças sempre baseadas em experiências concretas.
Entrando um pouco dentro do tópico e relativamente a cabos de corrente tenho a dizer o seguinte em voz alta:
*Dentro da categoria de cabos concluo hoje após alguns anos de investigação, que são os acessórios mais importantes do sistema.Pois a experiência diz-me que 75% dos sistemas com graves descontrolados e ou agudos com grão e irritantes, é devido aos cabos de alimentação. Isso acontece por dois grandes motivos, pelas interferências a que os cabos estão sujeitos e pelas
micro-vibrações provocada pela passagem da própria corrente e que muitos desconhecem.
Muitas marcas ignoram por completo este último parâmetro. Outras, dão o devido valor usando toros pesados de ferrite cumprindo a dupla tarefa de filtrar RFIs/EMIs e atenuar vibrações. Essas vibrações afectam a corrente eléctrica na sua maioria entre os 50/70Hz
Será que não deveriamos nos interrogar o porquê que a maioria dos problemas de graves nos sistemas ocorrem exactamente nessas ditas frequências.Estranho no mínimo!!
...Pois normalmente culpamos a acústica das salas
Concordo plenamente que a acústica é deveras importante mas não é a única culpada de grande parte desses problemas. Até porque não sou apologista de amortecimentos que podem resultar em demasias. Prefiro antes difusores evitando as ondas estacionarias, ou seja não absorver mas sim educar as frequências.
No meu caso particular além de dois difusores nos cantos superior (devido as altas frequências),revesti as paredes de cortiça apenas pra que estas não amplifiquem as baixas frequências, pois nada de absorsores. Apenas senti essa necessidade devido às dimensões da sala e a forma como ouço música. Não porque fosse pequena, mas porque físicamente está semi-dividida com um arco ao meio fazendo a bem dizer, duas salas pequenas. Pois bem, todo esse esforço pra não me limitar no meu gosto eclético pela música e a pensar dessa forma obviamente também pesou na escolha dos meus equipamentos.
Em resposta concreta ao tópico posso dizer que nem sempre é obrigatório ter uma medida mínima nos cabos de corrente.Depende muito da própria construção e topologia do cabo. Há marcas que especificam revestimentos com função de reduzir vibrações, pois para isso necessita de um comprimento mínimo para ser eficiênte em detrimento de um pouco mais de resistência que se torna irrelevante neste contexto. Há outras formas de atenuar tais vibrações sem ser obrigatório um compromisso com os comprimentos, poderá ser um pouco mais dispendioso mas eficaz com os materiais certos.
Quanto a importância dos cabos de corrente, é relevante ter em conta que quando mal construidos são vulneráveis às ditas interferências e influênciar outros cabos à volta.
Conclusão:
*se o cabo conseguir anular as vibrações sem compromissos dos cumprimentos, será benéfico serem curtos diminuindo a resistência (irrelevante nestes comprimentos).
*Sendo mais compridos será um pouco mais capacitivo (também irrelevante)mas benéfico neste caso(muito pouco)tendo efeito de um condensador de filtragem nas
muito altas frequências(banda não audivel) tendo em conta o baixo valor em Pf
* por último a longo prazo não é vantajoso ter cabos muito curtos, devido a impossibilidade de ser usado em situações mais espaçadas caso necessário.
Um bem haja a todos
Deixo aqui um site pra aqueles que realmente acreditam nas diferênças
https://www.youtube.com/watch?v=mm6hf1y0XAc&feature=related