REVISTA AUDIO JULHO / AGOSTO

Confesso que fiquei intrigado com a revista áudio de Julho e Agosto que está aí nas bancas, e isto porque traz um suplemento de High End onde são analisados 2 produtos, um na casa dos 15.650 € e outro de 46.000 €. Se pensarmos que na revista constam testes a:
- umas colunas de 7.300 €
- um pré amplificador de 13.000 €
- um conjunto pré e power de 15.400 € e 19.900 € respectivamente

O que é high end e porquê suplemento com o destaque dos 2 produtos

Como ninguém diz nada, resolvi responder à minha própria pergunta sobre o high end.

Poderemos talvez pensar em high end como sendo a reprodução electrónica de música altamente satisfatoria que procura transmitir a essência do processo musical, no respeito individual pelos diversos sons que o compõem e frequências abrangidas?

Trocando por miúdos, numa reprodução high end deve ser fácil discernir cada um dos instrumentos e/ou sons que fazem parte da musica. Deverão ser audíveis cada um dos instrumentos, seus timbres e texturas próprias (como por exemplo acontece com um saxofone), assim bem como serão perceptíveis todos os outros sons e efeitos adicionados à mensagem musical.

Aceitam-se alterações / correcções / complementos…

Caro Spock o high end no audio e cinema em casa não é aquilo que o homem consegue atingir de mais proximo do real em quantidade e fidelidade atraves dos desenvovimento dos seus proprios conhecimentosda e sua tecnica (electronica, acustica, estudo de componentes, etc...) aplicados nos vários componentes audio de um sistema.

Agora teremos sempre que separar as águas... uma coisa é o melhor que se consegue fazer outra é aquilo que melhor nos agrada.
A audiofilia não é propriamente uma ciencia e muito menos uma ciencia exacta.
Costumo comparar o audio á comida e se reparar encontram-se muitas semelhanças.

Porque será que um vinho tem pode custar 1 euro ou 3000 euros? porque será que o caviar (verdadeiro) de ovas de Esturjão custa 50 vezes mais do que os de Salmão?
As coisas valem o valor que se lhe dá.
Para mim, para o nivel de vida que eu tenho não faz qualquer sentido ter um sistema high end mas teria caso auferice de rendimentos excentricos.
Porquê?
Porque gosto destas coisas, e de facto o high end é aquilo que me encheria as medidas.
(continua...noutro dia)

Music !!
Obrigado pela intervenção.
Estava à espera da continuação…

music escreveu:Caro Spock o high end no audio e cinema em casa não é aquilo que o homem consegue atingir de mais proximo do real em quantidade e fidelidade atraves dos desenvovimento dos seus proprios conhecimentosda e sua tecnica (electronica, acustica, estudo de componentes, etc...) aplicados nos vários componentes audio de um sistema.

Então será o quê? Preço? Marketing? Status?

music escreveu:

Agora teremos sempre que separar as águas... uma coisa é o melhor que se consegue fazer outra é aquilo que melhor nos agrada.
A audiofilia não é propriamente uma ciencia e muito menos uma ciencia exacta.
Costumo comparar o audio á comida e se reparar encontram-se muitas semelhanças.

Porque será que um vinho tem pode custar 1 euro ou 3000 euros? porque será que o caviar (verdadeiro) de ovas de Esturjão custa 50 vezes mais do que os de Salmão?
As coisas valem o valor que se lhe dá.
Para mim, para o nivel de vida que eu tenho não faz qualquer sentido ter um sistema high end mas teria caso auferice de rendimentos excentricos.
Porquê?
Porque gosto destas coisas, e de facto o high end é aquilo que me encheria as medidas.
(continua...noutro dia)

Idem. Com dinheiro partia à procura de um sistema que tocasse à (minha) maneira. Se enfiasse alguns barretes no percurso, qual era o problema?